Durante evento em Goiás, Bolsonaro não comenta sobre caso das joias e faz suspense ao se referir a possível nome da direita em 2026.

No último dia 26 de novembro, o ex-presidente Jair Bolsonaro compareceu à Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) para sua primeira agenda pública desde o início das investigações da Polícia Federal sobre a compra e venda de joias recebidas pelo governo. Durante a solenidade, Bolsonaro ignorou completamente as investigações em curso e focou em temas políticos futuros.

Em seu discurso, o ex-presidente defendeu a importância de a direita lançar um candidato competitivo nas eleições de 2026. Ele deixou em aberto a especulação sobre quem seria esse candidato, afirmando que o tempo irá revelar. Vale ressaltar que Bolsonaro ainda está inelegível até o ano de 2030, devido a uma decisão do Tribunal Superior Eleitoral.

Apesar disso, Bolsonaro destacou sua preocupação com o futuro do país e afirmou que mesmo enfrentando riscos em solo brasileiro, ele não irá ceder na luta pela democracia e liberdade. Essas declarações vêm em meio a um cenário político turbulento, com debates acalorados sobre a qualidade da democracia brasileira e a polarização do espectro político.

Antes de sua participação na Alego, Bolsonaro teve um momento de descontração ao visitar uma joalheria em Goiânia. Ele recebeu um pingente como presente e ironizou a situação, fazendo referência às investigações sobre desvios ilegais de joias que ele teria recebido durante seu mandato. Essas investigações têm gerado grande repercussão na mídia e colocam o ex-presidente novamente no centro das atenções.

Ao longo do dia, Bolsonaro também cumpriu outras atividades em Goiânia. Ele fez uma visita ao dentista e almoçou com aliados na casa do senador Wilder Morais. Durante o almoço, estiveram presentes também os deputados federais Gustavo Gayer e Major Vitor Hugo, que também participaram da solenidade e receberam o título de cidadão goiano.

Pela manhã, antes de chegar à Alego, Bolsonaro esteve em Abadiânia, cidade próxima a Goiânia. Nessa ocasião, ele concedeu uma entrevista ao jornal Estado de S. Paulo e comentou sobre a possibilidade de confissão do tenente-coronel Mauro Cid, seu ex-ajudante de ordens. A defesa de Cid afirmou que ele vendeu um relógio recebido como presente oficial a pedido de Bolsonaro. O ex-presidente negou qualquer envolvimento e afirmou que espera esclarecer o caso o mais rápido possível.

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