Duas alemãs são mortas a facadas em balneário no Egito

Duas turistas ucranianas foram mortas e outras quatro de outras nacionalidades ficaram feridas após serem atacadas a facadas nesta sexta-feira por um indivíduo em um resort no balneário de Hurghada, no leste do Mar Vermelho, segundo o Ministério do Interior egípcio. O autor do ataque nadou até a praia e esfaqueou as vítimas. Ele foi detido e está sendo interrogado, acrescentou o Ministério em um comunicado. As turistas foram levadas para hospitais.

O autor do ataque nadou de uma praia pública até o acesso do Zahabia Hotel, onde ele matou as duas alemãs e feriu duas outras quatro mulheres, incluindo duas tchecas. Forças de segurança e serviços médicos foram chamados. Anteriormente, as autoridades disseram que as duas vítimas eram da Ucrânia, mas agora elas foram identificadas como alemãs, revela O Globo.

Os hotel Zahabia Hurghada tem uma praia privada e é um dos resorts de férias mais popular do Egito, a cerca de 400 km ao sul da capital Cairo. O ataque aconteceu horas após cinco policiais serem mortos na cidade de Giza, ao sul de Cairo, quando supostos militantes do Estado Islâmico abriram fogo de um carro no início da manhã. O Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia não comentou as informações.

As forças de segurança do Egito estão lutando contra uma insurgência islâmica na Península do Sinai e militantes levam a cabo ataques na indústria do turismo. Em janeiro de 2016, dois assaltantes armados com uma arma, uma faca e um cinturão suicida atacaram na praia de um hotel em Hurghada, ferindo dois turistas estrangeiros, disseram fontes de segurança.

Na semana passada, o braço egípcio do grupo Estado Islâmico (EI) assumiu a autoria de um ataque no norte do Sinai, no qual 21 policiais morreram. Nesse mesmo dia, o grupo islamita Hassam reivindicou a responsabilidade pelo assassinato de um oficial de polícia ao norte da capital. No dia seguinte, a Polícia disse ter matado 14 supostos extremistas em uma ofensiva contra um campo de treinamento na província de Ismailiya, no Nordeste do país.

14/07/2017

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