Essa medida foi anunciada após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinar a continuidade e ampliação das ações para expulsar garimpeiros ilegais da região, já que a presença desses invasores ainda é detectada pelo governo. Durante a reunião, o presidente defendeu o uso de todo o poder da máquina pública contra o garimpo ilegal, demonstrando uma preocupação em resolver a situação na Terra Indígena Yanomami.
A situação na Terra Yanomami é preocupante, com quase 30 mil habitantes indígenas e um território vasto e rico em minérios, que sofre com a invasão e violência de garimpeiros, assim como com a contaminação da terra e da água pelo mercúrio utilizado no garimpo ilegal. Essa crise humanitária levou à morte de 3,5 mil crianças de até 4 anos de idade e chamou a atenção internacional.
A Justiça Federal de Roraima determinou a criação de um novo cronograma de ações contra o garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami, atendendo a um pedido do Ministério Público Federal (MPF). Segundo o órgão, as ações governamentais realizadas no território até o momento se mostraram ineficazes, o que afeta a segurança, a saúde e a vida dos povos indígenas.
Diante desse cenário, o presidente Lula determinou que os órgãos federais reforcem as medidas de proteção ao povo indígena yanomami e combatam o garimpo ilegal em Roraima e no Amazonas. No balanço das ações realizadas no ano passado, o governo cita medidas para combater a situação sanitária e nutricional grave da população e os crimes ambientais, incluindo operações da Polícia Federal e o controle do espaço aéreo da TI Yanomami.
A presença da comitiva de ministros e as medidas anunciadas pelo governo demonstram a preocupação em resolver a crise na Terra Indígena Yanomami e proteger a população indígena do garimpo ilegal. A situação na região continua a ser monitorada com atenção, e medidas efetivas são esperadas para proteger a comunidade Yanomami e preservar o território indígena.
