A criação dessa iniciativa foi pensada desde o início do governo, quando houve o aumento no número de feminicídios e violências de diversas formas contra as mulheres. A partir desse cenário alarmante, o Ministério buscou estudar as causas desse aumento disperso e diverso de violência e concluiu que a misoginia e o ódio contra as mulheres estão por trás dessas estatísticas preocupantes.
O Brasil sem Misoginia pretende envolver diversos setores da sociedade, como governos, empresas, sociedade civil, organizações não governamentais (ONGs), times de futebol, torcidas organizadas, universidades e grupos religiosos. Mais de 100 empresas já se comprometeram em aderir ao movimento. O intuito é conscientizar a sociedade sobre a importância de se mobilizar contra o ódio e não tolerar qualquer forma de violência contra as mulheres.
Em relação às empresas que monetizam conteúdos de ódio contra as mulheres, a ministra espera que elas tomem uma atitude e parem de financiar canais que propagam esse discurso nocivo. Além disso, pede que as empresas se posicionem publicamente contra a misoginia e não trabalhem com ódio. Essas atitudes são essenciais para fortalecer o governo na criação de políticas públicas e para estimular o Congresso a avançar nas leis voltadas à proteção das mulheres.
É importante ressaltar que a iniciativa Brasil sem Misoginia não é apenas direcionada às mulheres, mas também aos homens. Pretende-se conscientizar a população brasileira como um todo sobre a importância de combater o ódio e trabalhar em prol de uma sociedade mais igualitária.
Essa mobilização contra a misoginia e a violência deve ser contínua e envolver a todos. Somente assim será possível alcançar um país onde as mulheres se sintam seguras e respeitadas. O Brasil sem Misoginia é um primeiro passo importante nessa direção, mas é necessário o engajamento de toda a sociedade para que se alcance uma realidade onde não haja mais espaço para a violência e o ódio.
