DIREITOS HUMANOS – CNJ promove audiência pública sobre direitos das comunidades quilombolas em Brasília com participação de lideranças e representantes do Judiciário.

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) está realizando em Brasília, nesta sexta-feira (17), a primeira audiência pública para discutir maneiras de aprimorar a atuação do Poder Judiciário nas demandas envolvendo direitos de pessoas e comunidades quilombolas. O evento está programado para ocorrer até as 18h e conta com a participação de cinquenta palestrantes, incluindo lideranças quilombolas, representantes de defensorias públicas, órgãos do Judiciário e do Executivo, bem como acadêmicos ligados ao tema.

Cada palestrante terá cinco minutos para contribuir com sua visão a respeito da concretização dos direitos dos remanescentes quilombolas. As falas serão compiladas e devem servir de subsídio para um grupo de trabalho criado pelo CNJ no ano passado. Esse grupo tem como objetivo elaborar políticas que garantam os direitos da população quilombola, e a audiência pública marca o início de uma nova fase nos trabalhos.

A juíza de Direito Karen Luise Vilanova Batista de Souza Pinheiro, que integra o grupo de trabalho do CNJ, descreve a audiência como um marco na história das comunidades quilombolas no Brasil. Ela ressalta a importância desse evento, afirmando que a análise das propostas apresentadas contribuirá para a entrega de resultados à sociedade brasileira, principalmente no que diz respeito à titulação dos territórios.

Karen Luise Vilanova Batista de Souza Pinheiro, que também é coordenadora do Encontro Nacional de Juízas e Juízes Negros (Enajun), acredita que a audiência pública do CNJ representa um momento único para as comunidades quilombolas do país. Ela destaca o amadurecimento do olhar sobre a questão e a importância do evento para avançar nas discussões sobre os direitos dessas comunidades.

A programação completa da audiência, incluindo a lista de palestrantes e a transmissão ao vivo do evento, está disponível no site do CNJ. Este evento marca um passo importante na busca por soluções que garantam os direitos e a titularidade dos territórios tradicionais das comunidades quilombolas.

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