DIREITOS HUMANOS – “Ciclistas realizam pedalada em São Paulo para marcar 100 dias desde os ataques do Hamas e pedir retorno dos sequestrados”

No último domingo (14), mais de 200 ciclistas se reuniram no Parque do Povo, em São Paulo, para marcar o 100º dia desde os ataques do Hamas a Israel em 7 de outubro. O evento foi promovido pela Universidade de Haifa, a Federação Israelita do Estado de São Paulo (Fisesp), Organização Beit Halochem Brasil e a organização não governamental StandWithUs Brasil, contando também com o apoio da equipe profissional de ciclismo de Israel – Premier Tech.

A concentração teve início às 9h30, com os participantes utilizando camisetas brancas ou azuis e fitas amarelas amarradas nas bicicletas em um clamor pelo retorno das 128 pessoas que continuam sequestradas pelo grupo terrorista, incluindo o brasileiro Michel Nisenbaum, de 59 anos. Michel foi sequestrado em Sderot, no Sul de Israel, quando saiu para buscar uma neta e desde então não houve informações sobre seu estado de saúde.

O ato teve também participação em Brasília e no Rio de Janeiro, além de outros eventos em Tel Aviv, Barcelona, Paris, Londres, Melbourne e Los Angeles, todos com a hashtag #RidetoBringThemHomeNow como forma de conscientizar a situação dos reféns nas mãos do Hamas.

Uma pedalada promovida pela Universidade de Haifa, a Fisesp, Organização Beit Halochem Brasil e a StandWithUs Brasil, aproximou ainda mais os participantes da causa. Além disso, um grupo de ciclistas profissionais pedalou por 80 km até o Aeroporto de Guarulhos e voltou para participar da jornada.

Para o presidente da Fisesp, Marcos Knobel, o objetivo do evento foi “conscientizar a todos da necessidade da urgência em voltar com os reféns para Israel”. Ele ressaltou que desde o dia 7 de outubro, mais de 200 reféns foram capturados, alguns morreram e alguns foram libertados, mas cerca de 130 pessoas, incluindo crianças, idosos e mulheres, ainda estão nas mãos do Hamas. A esperança é de que a ação ajude a aumentar a pressão internacional para a libertação dos reféns.

Assim, a pedalada foi uma forma de unir esforços em prol da causa e chamar a atenção para a situação delicada dos reféns mantidos pelo grupo terrorista, mantendo viva a esperança de que possam retornar em segurança para suas famílias.

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