Defesa de Robinho alega prisão “ilegal” e solicita soltura até análise de recurso pelo STF, após negativa de habeas corpus por Fux.

O ex-jogador Robinho, atualmente preso por cumprir uma pena de nove anos de prisão por estupro na Itália, teve sua defesa alegando que sua prisão é ilegal e solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que ele seja solto até que um recurso seja analisado. Os advogados de Robinho recorreram de uma decisão do ministro Luiz Fux, que negou um pedido de habeas corpus há duas semanas.

A polêmica em torno do caso envolvendo o jogador ganhou mais destaque depois que o STJ determinou sua prisão no Brasil, o que levou Fux a negar o pedido da defesa para impedir a detenção. Agora, os advogados de Robinho buscam que a decisão do ministro seja analisada por um órgão colegiado, preferencialmente pelo plenário do STF, devido à relevância e ineditismo do caso.

Para a defesa, a execução imediata da decisão de prisão fere o entendimento do STF de que a prisão só deve ocorrer após o esgotamento de todos os recursos previstos no ordenamento jurídico. Segundo a equipe de defesa liderada por José Eduardo Rangel de Alckmin, a prisão de Robinho restringe sua liberdade de ir e vir de forma ilegal, uma vez que ele já está encarcerado sem a oportunidade de utilizar todos os recursos legais disponíveis.

Diante desse cenário, a defesa do ex-jogador Robinho luta para que sua prisão seja revista e ele seja solto até que todos os recursos possíveis sejam esgotados. O caso, que ganhou repercussão nacional, continua sendo acompanhado de perto pela sociedade e pelos órgãos judiciais.

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