Município localizado no litoral Sul do Estado obteve índice 0,7731
Um estudo divulgado pela Federação da Indústria do Rio de Janeiro (Firjan) revela que o município de Coruripe – a 85 km de Maceió – é o primeiro colocado no estado no desenvolvimento municipal entre as 102 cidades alagoanas. De acordo com o Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal 2018(IFDM), o município localizado no litoral Sul de Alagoas tem pontuação de 0,7731. No ano passado, a cidade ocupava a segunda posição no estado.
Para compor o índice, que tomou como base o ano de 2016, são apurados dados oficiais sobre saúde e educação básicas, como número de matrículas escolares e mortalidade infantil, além das taxas de emprego e renda média dos trabalhadores
O IFDM varia de 0 (mínimo) a 1 ponto (máximo) para classificar o nível de cada localidade nas quatro categorias: baixo (de 0 a 0,4), regular (0,4 a 0,6), moderado (de 0,6 a 0,8) e alto (0,8 a 1) desenvolvimento. Ou seja, quanto mais próximo de 1, maior o desenvolvimento da localidade.
De acordo com o estudo, Coruripe alcançou índice 0,8410 em educação e 0,8114 em saúde – ambos considerados altos. No quesito emprego e renda, a nota do município ficou com índice 0,6668.
O estudo da Firjan revela ainda que Jequiá da Praia ? também localizado no litoral Sul ? aparece em segundo lugar no ranking estadual, com índice 0,7161. No ano passado, o município era o primeiro do ranking. Em seguida vêm Teotônio Vilela (0,6980) e Arapiraca (0,6967). Maceió aparece em quinto lugar entre os municípios alagoanos, com índice 0,6918.
No outra ponta do ranking, o município de Mata Grande aparece em último lugar em desenvolvimento, com índice 0,4801. Em seguida aparecem Jacaré dos Homens (0,4901), Craíbas (0,4989) e Lagoa da Canoa (0,5026). Girau do Ponciano, Canapi e Campestre não tiveram seus índices divulgados pela Firjan.
Maceió ocupa o quinto lugar em desenvolvimento entre os municípios alagoanos
FOTO: FIRJAN
Segundo a federação, a crise econômica que atinge o Brasil fez com que o desenvolvimento dos municípios retrocedesse três anos, ficando abaixo do patamar de 2013. Em nível nacional, o IFDM do País atingiu patamar moderado, com 0,6678 pontos.
“De modo geral, a melhora do IFDM passa por uma política macroeconômica que favoreça a geração de empregos no país. Do contrário, pode inclusive se reverter em queda nas vertentes Educação e Saúde”, analisa Jonathas Goulart, coordenador de Estudos Econômicos da Federação.
Segundo suas projeções, o IFDM Emprego e renda corre o risco de retornar ao patamar de 2013 somente em 2027, caso a evolução do indicador seja de 1,5% ao ano, que foi a melhor média de crescimento da série histórica, entre 2009 e 2013.
Entre os 5.471 municípios monitorados pelo IFDM Brasil, Louveira, no interior de São Paulo, se manteve na liderança pelo segundo ano consecutivo, com 0,9006. A cidade, sede de multinacionais, entre elas a DHL, foi a única a registrar índice acima de 0,9.
Já o último colocado, Ipixuna, no Amazonas, apresentou pontuação de apenas 0,3214, influenciada pela pior nota em Saúde, devido à falta de atendimento básico de qualidade.