Após uma temporada decepcionante, o Corinthians se prepara para fazer mudanças significativas visando fortalecer o elenco e mudar a imagem do clube perante o mercado para a próxima temporada. A equipe, que teve uma eliminação precoce na Copa Libertadores e lutou contra o rebaixamento no Campeonato Brasileiro, espera um novo começo em 2024.
A mudança já começou com a eleição de Augusto Melo como novo mandatário do clube, encerrando um período de 16 anos do grupo de Andres Sanchez no comando do Corinthians. Em um pleito marcado por ameaças e acusações, o opositor derrotou André Negão e promete uma reformulação total, incluindo o elenco e outros setores do clube.
Dentro de campo, a equipe já está passando por mudanças. Medalhões como Renato Augusto, Giuliano, Gil e Fábio Santos não terão seus contratos renovados para 2024. O lateral-esquerdo Fábio Santos, por exemplo, pendurou as chuteiras aos 38 anos. Já o volante colombiano Cantillo, mais jovem, não faz parte dos planos da comissão técnica.
Entretanto, há alguns casos que podem gerar problemas para o clube. Paulinho, por exemplo, não teria seu contrato estendido, mas rompeu o ligamento do joelho esquerdo e por questões legais o clube pode ser obrigado a renovar com o jogador. Ruan Oliveira, que seria devolvido ao Metropolitano-SC, também se lesionou e deve permanecer no Corinthians até sua recuperação.
Além das mudanças no elenco, a diretoria promete uma postura agressiva na janela de transferências e um time forte para a próxima temporada. “Acabou a farra de Palmeiras, Flamengo. Nós vamos brigar com eles de igual para igual”, afirmou Rubão, novo diretor de futebol do Corinthians.
O clube já tem alvos para 2024, buscando contratações para todas as posições, inclusive do gol. A equipe tenta a permanência do volante Maycon e sonha em repatriar o zagueiro Robert Renan. Nomes como Matias Viña e Alan Patrick também estão na mira do Corinthians.
No entanto, o clube ainda enfrenta desafios financeiros. Apesar de uma receita recorde de quase R$ 1 bilhão, o Corinthians tem uma dívida quase no mesmo valor e também precisa chegar a um acordo com a Caixa Econômica Federal para a quitação do estádio. As negociações visam resolver a pendência nos próximos 20 anos.
A nova gestão terá a missão de manter o passivo equacionado e fazer a equipe voltar a ser protagonista dentro de campo, além de buscar soluções para os problemas financeiros enfrentados pelo clube. A expectativa é de que a quitação da dívida esteja alinhavada nos próximos anos.
