Condenado por agressão a Luiza Brunet, Lírio Parisoto se defende

Condenado por agressão a Luiza Brunet, Lírio Parisoto se defende

Condenado a um ano de serviços comunitários por agressão à ex-namorada Luiza Brunet, durante uma viagem no ano passado a Nova York, o empresário Lírio Parisotto, de 63 anos, usou o seu perfil no Instagram para se defender e afirmar que vai recorrer da sentença. No desabafo, Lírio disse que “seria um prazer prestar serviços comunitários” (“já faço muita ajuda comunitária”,justifica) e acusou a modelo de mentir.

Segundo ele, Luiza teria inventado uma “lesão num dedo” da qual foi absolvido ao longo do processo. O empresário também diz que foi “vítima” das três acusações feitas pela ex-namorada, segundo o Extra.

“Prometi que usaria este canal para esclarecer um episódio desagradável da minha vida, a meus seguidores, aqui está: Fui vítima de três acusações: 1) agressão num barco em viagem, na verdade eu que fui agredido a acusação não prosperou, muita cara de pau, muito obrigado Promotor Gaya; 2) lesão num dedo, considerada grave, acabei de ser absolvido, história sem nexo algum, mentiras de duas patranheiras, muito obrigado Dra Juíza Elaine Cavalcante; 3) sobrou a suposta lesão em NY, foi considerada leve, ou seja a menor possível, mas ainda assim não condiz com os fatos, fui condenado a um ano de serviços comunitários, irei recorrer tenho certeza que a verdade prevalecerá. Aliás, fazer serviço comunitário seria um prazer, já faço muita ajuda comunitária. Não vou me delongar no assunto, quem tiver interesse está tudo escrito nas datas deste triste episódio aqui neste canal, só conferir, nada mudei. Atentem para o financeiro. Portanto, muita paz e companheirismo, só assim o amor sobreviverá e vencerá. Adoro vcs, obrigado pela força”, escreveu ele na noite desta segunda-feira.

Luiza Brunet comemora

A modelo Luiza Brunet comemorou, na noite desta segunda-feira, a condenação do seu ex, Lirio Parisotto, por agressão física. Em um post no instagram, ela agradeceu o apoio de fãs e falou sobre a dificuldade em expor a violência sofrida. Parisotto foi condenado a um ano de prestação de serviços à comunidade. A sentença, da juíza Elaine Cristina Monteiro Cavalcanti, determina ainda que o empresário deverá ficar dois anos sob vigilância.

“Difícil dizer o que sinto. Mas é um dia que me deixa realizada, com o coração pacificado e uma sensação de ter ido no caminho certo. Não foi fácil me expor e conviver com as marcas dessa violência. Mas há algo maior. Este dia dia não é só meu – que atravessei esse doloroso caminho pessoal até aqui e precisei romper tantos medos. É um momento muito maior pelo que significa para tantas mulheres na mesma condição. Não existe aqui a Luiza. Existem mulheres. Existe a minha imensa felicidade pelo funcionamento da justiça. Dessa incrível Lei Maria da Penha. Não se calem mulheres. Vamos mudar essa situação. Não acaba aqui. Vocês me inspiraram sempre com seu apoio e sua força. E o que tenho a dizer se resume a uma palavra: gratidão”, escreveu Luiza.

Brunet foi agredida pelo empresário em maio do ano passado, durante viagem a Nova York. Na ocasião, a atriz relatou ter tido quatro costelas quebradas, além de lesões no olho esquerdo.

A sentença determinava que o empresário cumprisse pena em regime aberto, o que o obrigaria a passar a noite em casa de albergado ou na própria casa, seguindo regras estabelecida pela Justiça. No entanto, a juíza determinou a suspensão desta pena por não se tratar de réu reincidente e considerando a “culpabilidade, antecedentes, conduta social e personalidade” do empresário. A suspensão da detenção em regime aberto tem duração prevista de dois anos, período em que Parisotto deverá comparecer uma vez por mês em cartório do Tribunal de Justiça para apresentar comprovantes de residência fixa e exercício de trabalho regular.

De acordo com a sentença, Parisotto foi condenado por crime de lesão corporal, previsto no Código Penal, com aumento de pena em função de se tratar de lesão praticada por conjugue ou companheiro “com quem conviva ou tenha convivido”. A íntegra da sentença não foi divulgada pela Justiça, por se tratar de processo protegido por sigilo.

06/06/2017

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