Comissão de Segurança Pública e Direitos Humanos debate situação de crianças autistas em audiência pública na Assembleia Legislativa de Alagoas




Audiência Pública debate situação de crianças com TEA em Alagoas

 

Na última quarta-feira, 6, a Comissão de Segurança Pública e Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Alagoas, em conjunto com as comissões de Educação e de Saúde, promoveu uma audiência pública para discutir a realidade enfrentada por pais e responsáveis de crianças e adolescentes diagnosticados com Transtorno do Espectro Autista (TEA) no estado. O encontro contou com a presença dos deputados Cabo Bebeto (PL), Doutor Wanderley e Ricardo Nezinho, além de representantes do Estado e do município de Maceió, profissionais da saúde e pais de crianças com deficiência.

O deputado Cabo Bebeto, que presidiu a audiência, destacou a importância do evento e mencionou que esta foi a terceira reunião realizada pelo Parlamento sobre o tema. Ele ressaltou a necessidade de soluções para esse problema complexo e anunciou a marcação de uma reunião para a próxima segunda-feira, 11, com pais de alunos com TEA e outros profissionais. Na pauta do encontro, está a discussão sobre a ampliação da oferta de cursos de graduação em áreas relevantes para o estado de Alagoas.

Durante a audiência, foi abordada a possibilidade de criar cursos nas áreas de fonoaudiologia, Terapia Ocupacional, Neuropediatria e Análise de Comportamento Aplicada (ABA) para indivíduos com TEA. O deputado Doutor Wanderley expressou a importância da interiorização das discussões e parabenizou a iniciativa do deputado Cabo Bebeto. Já o deputado Ricardo Nezinho elogiou o trabalho conjunto das secretarias de Educação e Saúde do estado e de Maceió na busca por soluções para a situação das pessoas com TEA.

Além dos deputados e representantes do poder público, mães de crianças com TEA também compartilharam suas experiências durante a audiência. Uma das mães, Andrea Guimarães, emocionada, relatou as dificuldades que enfrenta com seu filho autista de 9 anos e a falta de suporte emocional e psicológico necessário para lidar com a situação.

Representantes das secretarias de Educação do estado e de Maceió também apresentaram as iniciativas em andamento para melhorar o atendimento às pessoas com TEA. Poliana Satirio, coordenadora de educação especial da Semed, informou sobre um edital de convocação do Processo Seletivo Simplificado para suprir carências de profissionais na rede pública de ensino municipal.


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