Com acompanhamento, reeducandos levam uma vida digna fora do cárcere

Acompanhar o desenvolvimento dos egressos no ambiente de trabalho e familiar, bem como identificar suas necessidades em saúde e educação: essas são algumas das atribuições da Secretaria de Ressocialização e Inclusão Social (Seris). No setor de Reintegração Social da pasta, uma equipe multidisciplinar tem oportunizado dignidade aos reeducandos em Alagoas.

Ao progredirem de regime, os egressos do sistema prisional são orientados para procurar a Reintegração Social. Lá, os apenados são atendidos por psicólogas e assistentes sociais e passam por entrevistas. Somente quando o perfil profissional for analisado, os trabalhadores são direcionados para um dos 33 órgãos que mantêm convênio com a Seris. O objetivo é otimizar os serviços e promover a ressocialização.

A psicóloga Juliana Monteiro explica a importância do atendimento. “Inserimos novamente na sociedade pessoas que, através do trabalho digno, conseguem levar o sustento para seus familiares. Nossa principal ferramenta é o diálogo. Em média, vinte atendimentos são feitos diariamente”, disse. Ao todo, 3.455 apenados cumprem pena nos regimes aberto e semiaberto e podem ser atendidos pela Reintegração Social.

Já a assistente social Adriana Santana aborda o desenvolvimento profissional daqueles que recebem oportunidade. “Além da entrevista inicial, os custodiados também são acompanhados nos convênios, por meio de um encontro mensal. Na ocasião, eles compartilham suas experiências e falam sobre a adaptação no posto de trabalho”, fala Santana.

Atenção à saúde

Além de assistência psicossocial, a Reintegração presta apoio à saúde dos conveniados com encaminhamentos para unidades de saúde e incentiva o tratamento de dependentes químicos em comunidades terapêuticas especializadas, por meio de uma parceria com a Secretaria de Prevenção a Violência (Seprev).

Mais projetos

Por meio do “Criança é criança em qualquer lugar”, são disponibilizados espaços diferenciados para as crianças que visitam os pais encarcerados. Com brincadeiras e atividades lúdicas, profissionais abordam as relações familiares, estimulam as habilidades sociais e promovem a autoestima. Já pelo “Plantão Psicológico”, é feito o acompanhamento dos conveniados que buscam auxílio psicológico.

Ascom – 21/03/2018

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