Colisão entre Airbus e aeronave da Guarda Costeira no aeroporto de Tóquio deixa cinco mortos e gera elogios a operação de evacuação.

Nesta terça-feira, um Airbus A350-600 com 379 pessoas a bordo colidiu com uma aeronave da Guarda Costeira durante o pouso no aeroporto de Haneda, em Tóquio. O incidente resultou na morte de cinco pessoas, todas do avião da Guarda, que tinha seis passageiros no total. Os tripulantes da Japan Airlines (JAL) saíram em segurança após uma operação rápida, considerada por especialistas como “uma fuga perfeita”.

O acidente levanta questões sobre a segurança e comunicação entre as aeronaves e os controladores de tráfego aéreo. Segundo informações do Ministério de Terras, Infraestruturas, Transportes e Turismo, houve uma falha na comunicação entre os controladores de terra e as aeronaves. Ambas as aeronaves envolvidas receberam autorização para pousar no mesmo local, o que levanta dúvidas sobre a precisão das comunicações e a interpretação das ordens dadas.

As investigações em andamento buscam esclarecer se houve algum erro na comunicação ou interpretação das ordens por parte dos pilotos. As autoridades locais afirmam que a permissão de pouso concedida à JAL foi confirmada após análise do diálogo entre o piloto da Japan Airlines e a torre de controle do aeroporto. O relato da equipe operacional da JAL reitera que receberam a permissão de pouso do controle de tráfego aéreo e seguiram com os procedimentos de aproximação e pouso.

A colisão resultou em uma enorme bola de fogo no aeroporto de Haneda, um dos mais movimentados da Ásia. Dentro das aeronaves, a situação era crítica. No avião da Guarda Costeira, um De Havilland Canada DHC-8, cinco tripulantes morreram. Enquanto no Airbus A350, parte da aeronave pegava fogo e a fumaça dominava os corredores.

A rápida resposta da equipe de cabine da Japan Airlines, aliada à colaboração dos passageiros, garantiu que todos fossem evacuados em menos de dois minutos, mesmo com apenas três saídas de emergência disponíveis. Os passageiros cumpriram a ordem de deixar para trás malas e bolsas, agilizando a saída de todos. A operação foi elogiada como um exemplo de cooperação e eficiência em situações extremas. Ainda que a situação tenha sido crítica, as ações rápidas e eficazes salvaram vidas.

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