Os dados mostram que o Distrito Federal lidera em incidência, com 2.405,6 casos por 100 mil habitantes, seguido por Minas Gerais (936,1), Acre (622,4), Paraná (512,6) e Goiás (487,6). Em relação ao número de casos absolutos, Minas Gerais é o estado mais afetado, com 192.258 registros, seguido por São Paulo (90.408), Distrito Federal (67.768), Paraná (58.660) e Rio de Janeiro (41.435).
Além disso, as estatísticas mostram que as mulheres representam a maioria dos infectados, com 55%, contra 45% dos homens. Quanto à faixa etária, os adultos entre 30 e 39 anos são os mais afetados pela doença.
O Ministério da Saúde projeta que o país poderá chegar a um número alarmante de 4,2 milhões de infecções até o final de 2024. Essa previsão é motivo de preocupação para o governo, especialmente porque 2023 já foi considerado o segundo pior ano em relação aos casos de dengue, ficando atrás apenas de 2015, e teve o maior número de óbitos pela doença, com 1.094 casos.
Esses dados revelam a gravidade da situação da dengue no Brasil e ressaltam a necessidade de medidas urgentes para conter o avanço da doença. O governo e os órgãos de saúde devem continuar a investir em ações de prevenção, conscientização e combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, a fim de evitar um cenário ainda mais catastrófico nos próximos anos.