Atualmente cumprindo pena no presídio da Papuda, em Brasília, o parlamentar participou da reunião do Conselho de Ética por meio de videoconferência. Em sua defesa, Brazão declarou sua inocência e afirmou estar determinado a provar sua culpa. Ele também sugeriu que os deputados estariam sendo pressionados pela mídia devido à gravidade do caso.
O presidente do Conselho de Ética, deputado Leur Lomanto (União-BA), assegurou que, embora não seja o momento adequado para a defesa, o deputado representa possui o direito de se pronunciar. Brazão havia recorrido à Justiça para participar da reunião, e sua defesa só poderá ser apresentada após a escolha do relator, que ficará para a próxima reunião.
No entanto, a situação do processo de cassação permanece incerta. As regras estabelecem que três membros do Conselho de Ética sejam sorteados, e o presidente escolha o relator a partir dessa lista tríplice. Até o momento, quatro deputados sorteados para compor a lista desistiram, o que gerou um impasse.
No sorteio realizado hoje, o deputado Jorge Solla (PT-BA) foi o escolhido para completar a lista ao lado de Jack Rocha (PT-ES) e Joseildo Ramos (PT-BA). A escolha do relator é crucial para dar seguimento ao processo de cassação, o qual promete ser marcado por intensas discussões e debates.
Diante deste cenário, a defesa de Chiquinho Brazão terá que aguardar os próximos desdobramentos para apresentar seus argumentos de maneira formal perante o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados. A situação do deputado permanece sob escrutínio da opinião pública e da mídia, enquanto ele tenta provar sua inocência diante das graves acusações que pesam sobre ele.