Chiquinho Brazão é acusado de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes, ocorrido em março de 2018, no Rio de Janeiro. Na época do crime, Brazão era vereador na cidade.
Segundo a Constituição, um deputado só pode ser preso em flagrante delito de crime inafiançável. No caso do deputado Chiquinho Brazão, a acusação é de obstrução de Justiça em organização criminosa. Para que a prisão seja efetivada, é necessário que a maioria absoluta dos deputados vote a favor, em uma votação aberta.
A defesa de Chiquinho Brazão divulgou uma nota afirmando a inocência do deputado e classificando a prisão como arbitrária. Segundo o comunicado, não existem provas que incriminem o deputado e a medida é baseada apenas em suposições e depoimentos de um criminoso confesso.
O relator do caso na CCJ é o deputado Darci de Mattos, do PSD de Santa Catarina. A discussão sobre a situação de Chiquinho Brazão promete ser intensa, visto o envolvimento do parlamentar em um caso de grande repercussão como o assassinato de Marielle Franco.
Aguarda-se o desfecho da votação na Comissão para saber qual será o posicionamento dos deputados em relação à prisão do deputado Chiquinho Brazão. A polêmica envolvendo o parlamentar promete movimentar a política nacional nos próximos dias.