CAMARA DOS DEPUTADOS – “Deputada apresenta proposta de Política de Convivência com a Seca Nordestina, atualizada após nove anos”

No último dia 19 de janeiro, a deputada Iza Arruda (MDB-PE) atualizou o Projeto de Lei 2525/23, propondo a instituição da Política de Convivência com a Seca Nordestina. Esta proposta é uma versão atualizada do trabalho final de uma comissão externa da Câmara dos Deputados, que, em 2015, avaliou as condições socioeconômicas da região do semiárido nordestino e apresentou o PL 4175/15 sobre o assunto.

De acordo com a deputada, o semiárido brasileiro é a região seca mais populosa do mundo, com 22 milhões de pessoas, o que corresponde a 12% da população total do país. Iza Arruda reforça que, através do tempo transcorrido, tornou-se evidente a necessidade e a oportunidade da proposta de criação da Política de Convivência com a Seca Nordestina.

O PL propõe premissas e objetivos fundamentais para a política em questão, que incluem a atenção especial e contínua do poder público e da população em relação à seca, medidas de adaptação ao fenômeno, coordenação entre órgãos federais, estaduais e municipais, além de objetivos como o fomento ao desenvolvimento sustentável, a garantia da segurança hídrica e alimentar, a vencimento das desigualdades econômicas e sociais, entre outros.

A proposta prevê a realização de diversas ações no semiárido nordestino, incluindo monitoramento hidrometeorológico, elaboração de zoneamento ecológico-econômico da região, instituição de centro de pesquisa sobre desastres naturais, fortalecimento do sistema de extensão rural, combate à desertificação, entre diversas outras medidas.

O projeto, que tramita em caráter conclusivo, será analisado pelas comissões de Minas e Energia; de Integração Nacional e Desenvolvimento Regional; de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Com isso, a proposta de instituição da Política de Convivência com a Seca Nordestina visa promover a adaptação, o desenvolvimento sustentável e a mitigação dos efeitos da seca na região do semiárido nordestino, proporcionando alternativas e soluções efetivas para a população local.

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