Câmara diz à OEA que acusação de golpe no impeachment é “descabida”

Brazil's lawmakers celebrate after they reached the votes needed to authorize President Dilma Rousseff's impeachment to go ahead, at the Congress in Brasilia on April 17, 2016. Brazilian lawmakers on Sunday reached the two thirds majority necessary to authorize impeachment proceedings against President Dilma Rousseff. The lower house vote sends Rousseff's case to the Senate, which can vote to open a trial. A two thirds majority in the upper house would eject her from office. Rousseff, whose approval rating has plunged to a dismal 10 percent, faces charges of embellishing public accounts to mask the budget deficit during her 2014 reelection. / AFP PHOTO / EVARISTO SA

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), encaminhou hoje (22) ao Ministério de Relações Exteriores o relatório sobre o processo de impeachment da presidenta afastada Dilma Rousseff a ser remetido à Organização dos Estados Americanos (OEA).

O relatório contém informações detalhadas sobre os procedimentos e a jurisprudência adotada no processo, as leis brasileiras observadas no trâmite e o rito adotado desde o acatamento da denúncia até a admissibilidade na Câmara dos Deputados.

O documento é uma resposta ao pedido de informações feito pela OEA após ser provocada por parlamentares do PT sob a alegação de que o processo em curso no Brasil é um golpe institucional.

No texto, Maia diz que a reclamação feita pelos parlamentares petistas é “improcedente, descabida e sem nenhum fundamento constitucional, legal e jurisprudencial”.

“Em síntese, não houve nenhuma violação ao texto Constitucional e à lei que rege a matéria. E, em consequência, assegurou-se a mais ampla defesa, com todos os recursos dela decorrentes, incluindo várias ações impetradas perante o Supremo Tribunal Federal. Ademais, o rito seguido foi dando rigoroso cumprimento às normas constitucionais e legais e mais ainda àquele definido pelo próprio Supremo Tribunal Federal”, diz o relatório produzido pela Câmara.

O mesmo pedido de informações foi feito pela OEA ao Senado. A previsão era que o relatório produzido pela Advocacia-Geral do Senado também fosse enviado hoje às 18h, mas a Casa ainda não confirmou se o documento foi encaminhado ao Itamaraty ou à OEA.

Mariana Jungmann – EBC

22/08/16

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