Cachorro ganha crachá e vira funcionário do mês em posto de combustíveis em Jaú

‘Está atraindo cliente e ajuda os guardas’, diz filha do dono do posto que adotou o cãozinho Nacional.

Um cachorro sem raça definida virou a sensação de um posto de combustíveis na rua Sete de Setembro, em Jaú (SP). O Nacional, como ficou conhecido, foi adotado há sete meses pelo Marcelo Furlanetto, dono do posto, mas já mostrou tanta dedicação que ganhou um crachá e uma placa de funcionário do mês. “Ele ganhou um crachá porque, caso ele se perca, o pessoal traz ele para cá. A gente gosta muito dele”, conta Beatriz Furlanetto, de 22 anos, filha de Marcelo.

Segundo o G1, Nacional já está habituado à rotina dos funcionários e dos clientes. Brinca, late, recebe carinho, mas Beatriz conta que, quando ele chegou, há sete meses, estava todo machucado, sem pelos, com carrapato e anemia. “Nós demos comida, água, levamos ao veterinário até ele ficar bem. Meu pai anunciou nas redes sociais para ver se tinha algum dono e, então, como não tinha, o adotamos.”

O cão, que deve ter aproximadamente 8 anos, já faz parte da equipe de 16 funcionários da empresa e ajuda na segurança do local. “Ele fica com o guarda da noite e, desde que ele está aqui, nunca aconteceu nada. Agora estamos bem mais seguros. Como aqui é aberto, é difícil ter um cachorro, mas ele se acostumou”, afirma a jovem.

Beatriz trabalha com o pai Marcelo e a mãe Cláudia, que já têm oito cães além do Nacional – a maioria adotados. Assim que o “funcionário do mês” chegou ao posto, eles cuidaram do animal e já pensaram em levá-lo para a chácara da família, mas não imaginaram que ele se acostumaria tanto com o local.

“Não sei se ele já apanhou, porque ele era arisco quando chegou. Ele que tinha medo das pessoas. Mas agora ele se acostumou. Tem clientes que às vezes têm medo, mas depois já passam a mão. Tem um funcionário que leva ele passear e ele é apaixonado. Os funcionários pegaram amor, o Nacional acostumou com a rotina e acabou ficando aqui”, conta Beatriz.

A jovem diz que muitas pessoas passam na empresa apenas para ver o cão. “Tem gente que nem vai abastecer, só vai vê-lo. Tem cliente que passa sempre. O Nacional distrai a gente, está sempre perto, já é normal ter um animalzinho aqui. Não dá trabalho nenhum. Está atraindo cliente e ajuda os guardas”, brinca.

20/04/2017

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