O motivo da briga envolve a herança milionária da mulher de Zagallo, que motivou uma disputa entre os filhos mais velhos e o pai. No testamento, Zagallo nomeou o filho mais novo para herdar a maior parte de seus bens, declarando-se “profundamente triste e magoado” com os outros três herdeiros. Ele optou por designar 50% de seus bens para Mário César, enquanto os outros 50% foram divididos entre os quatro filhos, totalizando 12,5% da herança para cada um.
Os irmãos mais velhos de Mário César tentaram anular o testamento e reparar os danos patrimoniais alegando que enfrentaram dificuldades para estabelecer contato com o pai desde 2016. Eles alegam que Mário César restringiu o acesso deles ao pai e identificaram um padrão de movimentação patrimonial milionária, incluindo doações significativas destinadas a Mário César, além de saques em contas bancárias de Zagallo que eram incompatíveis com o seu padrão de vida.
Em resposta, Mário César afirmou que a briga tem ocorrido por pelo menos sete anos e que o Velho Lobo quis cortar relações com os demais filhos. Ele argumentou que cuidou do pai durante todo esse período e que os irmãos querem aparecer apenas agora. Mário César ressaltou que seu pai preferia não deixar a herança para os outros filhos, mas que a lei determina que ao menos 50% da herança seja partilhada entre todos os herdeiros necessários.
Zagallo faleceu no início deste ano, deixando um legado no futebol brasileiro como tetracampeão mundial. A sua morte gerou manifestações de pesar no mundo do futebol, com a Confederação Brasileira de Futebol decretando luto de sete dias e um minuto de silêncio em todas as partidas da primeira rodada das Eliminatórias da Copa do Nordeste. A briga pela herança continua a ser um assunto delicado para a família Zagallo.
