Brasil tem 62,4 milhões de negativados, segundo SPC Brasil

O Brasil fechou o mês de setembro com 62,4 milhões de pessoas com nome inscrito em órgãos de restrição ao crédito, cerca de 40,6% da população, de acordo com estimativa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito.

Isso representa um aumento de 3,9% na quantidade de inadimplentes na comparação com o mesmo período do ano passado. Em relação ao mês de agosto deste ano, o volume é praticamente estável, com variação de 0,1%.

De acordo com o levantamento, o aumento mais acentuado da inadimplência é registrado quando se trata da população mais velha. Em 12 meses, houve um crescimento de 10% na quantidade de inadimplentes entre 65 e 84 anos. Estima-se um total de 5,4 milhões de consumidores com os CPFs restritos nessa faixa etária, diz o Extra.

Os dados revelam também que a maior parte dos inadimplentes (51,5%) permanece na faixa dos 30 aos 39 anos.

Segundo o SPC Brasil, as dívidas bancárias — cartão de crédito, cheque especial e empréstimo — apresentaram a alta mais expressiva em setembro: 8,5% na comparação com o mesmo mês de 2017. Já no comércio observou-se queda de 6,1% com atrasos no crediário. Por fim, os serviços básicos, como água e luz, tiveram queda de -1,1%.

Além disso, quanto à participação, 52,7% dos compromissos financeiros não quitados foi contraída em bancos ou financeiras, seguidas do comércio (17,9%) e emprestas prestadoras de serviços básicos (7,9%).

CONFIRA RECOMENDAÇÕES PARA LIMPAR O NOME

Renegociação

– A primeira providência para sair do vermelho e entrar no azul é organizar as finanças. Para isso, comece fazendo uma lista com todas as fontes de renda (salários, aposentadorias, pensões, mesadas, aluguéis etc.) e com todas as despesas, desde as mais básicas — como moradia, alimentação e educação — aos gastos com salões de beleza, lanches fora de casa e pacotes de TV por assinatura.

– Preste atenção aos juros das dívidas, principalmente as bancárias, como os de cartão de crédito, cheque especial e empréstimo.

– Confira todos os gastos que podem ser cortados (pelo menos temporariamente) e veja, com essa redistribuição, qual o valor do orçamento que poderá ser usado para pagar a dívida mensalmente. É importante ter essas informações na ponta da língua na hora de negociar.

– Busque as empresas com as quais está em débito para renegociar as dívidas. Lembre-se que é interessante trocar uma dívida mais cara por outra mais barata: pegar um empréstimo consignado para quitar um débito do cartão de crédito é vantajoso, já que os juros do primeiro são menores do que os do segundo. Porém, não pegue nada além da quantia necessária para quitar a dívida mais cara.

12/11/2018

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