Bolsa Família: veja quais as propostas de Bolsonaro e Haddad

Com mais de 13 milhões de famílias de baixa renda beneficiárias, o Bolsa Família foi um dos assuntos políticos que mais registraram crescimento no interesse de buscas por usuários do Google, de acordo com informações da plataforma Google Trends.

Confira abaixo quais são as propostas de Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) para o programa:

Jair Bolsonaro

Em seu plano de governo, o presidenciável do PSL promete instituir um programa de renda mínima para todas as famílias brasileiras, com valores superiores ao do Bolsa Família, revela o MSN.

“Vamos deixar claro: nossa meta é garantir, a cada brasileiro, uma renda igual ou superior ao que é atualmente pago pelo Bolsa Família”, diz o texto protocolado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). De acordo com declarações do candidato, ele não pretende acabar com o programa e o aumento dos gastos será viabilizado por meio do combate contra supostos benefícios irregulares que seriam pagos atualmente.

Recentemente, Bolsonaro recorreu ainda a uma estratégia usada por outros candidatos em eleições anteriores e sugeriu a criação de um 13º salário para os beneficiários do Bolsa Família. Segundo o presidenciável, a ideia foi apresentada pelo seu candidato a vice, general Hamilton Mourão (PRTB), para o economista Paulo Guedes.

Fernando Haddad

O Bolsa Família é tratado pela campanha de Haddad como estratégia para aumentar o poder de consumo dos mais pobres e um dos principais legados das gestões petistas no governo federal. O programa foi sancionado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em janeiro de 2004, em uma lei que unificou o Programa Nacional de Acesso à Alimentação (criado em junho de 2003) com outros auxílios criados no governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB) – entre abril de 2001 e janeiro de 2002.

No plano de governo das eleições 2018, Haddad coloca o Bolsa Família ao lado de políticas como Farmácia Popular, Mais Médicos e Minha Casa Minha Vida para prometer que os programas “serão retomados num novo pacto federativo”. O acordo, segundo o petista, seria liderado pelo governo federal para dividir responsabilidades e recursos com Estados e municípios.

O Bolsa Família ainda é citado em outro ponto do plano de governo petista, na descrição do programa “Meu Emprego Novo”, que reúne um conjunto de estratégias emergenciais para o combate ao desemprego. Entre as ações, o texto destaca a intenção de “reforçar os investimentos no programa Bolsa Família, incluindo aqueles que voltaram à pobreza com o golpe”.

16/10/2018

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