Babá de Madeleine McCann quebra silêncio de 10 anos e fala sobre o caso

A babá de Madeleine McCann quebrou seu silêncio sobre a noite em que a menina de três anos desapareceu em Portugal, há uma década.

A mulher, que trabalhava no resort Praia de Luz, de onde Madeleine desapareceu, disse que “não consegue esquecer” a imagem dos pais procurando a filha desesperadamente.

Falando com o Mirror, a babá, cujo nome não foi divulgado, disse que Gerry McCann confortava sua esposa, que chorava e dizia “Eles a levaram.”

Ela disse: “Um pai veio até mim e disse que havia algo acontecendo, que alguém estava procurando uma criança. Na hora eu não pensei que poderia ser Maddie”.

“Alguns minutos depois, encontrei Kate chorando, alguns amigos consolando-a, Gerry olhando embaixo de carros, e tudo explodiu. Eu acho que ela nem me viu. Eu só fiquei ao seu lado e tentei confortá-la”.

“Ela estava andando de um lado para o outro. A pior coisa do mundo havia acabado de acontecer com ela”.

“Ela estava chorando, mas quase num estado catatônico, e Gerry estava muito aflito. Esta é a única coisa que eu realmente lembro a respeito dele, procurando embaixo dos carros. Não consigo esquecer isso”.

A mulher acrescentou que ficou furiosa com a polícia, que segundo ela, demorou 90 minutos para chegar ao local do ocorrido.

Ela também disse que o resort não era considerado seguro, e que foi recomendado que as babás carregassem “alarmes de estupro” e não saíssem sozinhas.

“Eles nos disseram: ‘Aqui está um apito para alertar a respeito de estupros; não vá sozinha a nenhum lugar, nunca’”.

“Uma menina havia sido atacada cerca de um ano antes na Praia da Luz. Não parecia ser um resort para famílias, na minha opinião”.

“Eu tinha a sensação de que o povo local não queria que estivéssemos lá,” ela disse.

Ela descreveu Maddie como “uma menina linda com um coração doce”.

No começo deste ano, um detetive, que passou três anos procurando Madeleine McCann, afirmou que seu abdutor pode ter contado a alguém que havia cometido o crime – e que a menina ainda pode estar viva.

Dave Edgar, de 60 anos, que começou a trabalhar no caso em 2009, acredita que o sequestrador está sendo protegido.

O governo britânico direcionou mais 85 mil libras esterlinas para cobrir os custos operacionais da busca realizada pela Scotland Yard.

Yahoo

20/04/2017

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