Audiência ouve testemunhas de chacina no bairro de Guaxuma

Primeira oitiva acontece na tarde desta terça-feira (5), no Fórum da Capital. Homem é acusado na morte de quatro pessoas da mesma família em 2015.

A primeira audiência de instrução do caso que ficou conhecido como “Chacina de Guaxuma” acontece na tarde desta segunda-feira (5), no Fórum da Capital. A chacina deixou quatro pessoas da mesma família mortas em um sítio no bairro de Guaxuma, em Maceió, no ano passado.

As testemunhas estão sendo ouvidas pelo juiz titular da 9ª Vara Criminal da Capital, Geraldo Amorim. O promotor do caso é José Antônio Malta Marques, da 49ª Promotoria Especializada Criminal da Capital.

Foram mortos Esvaldo da Silva Santos, de 22 anos, Genilza Oliveira da Paz, 27 anos, e as crianças Maria Eduarda, 9, e Guilherme, 2. Um menino de cinco anos, filho do casal, sobreviveu ao crime e reconheceu o suspeito em novembro.

Daniel Galdino Dias foi acusado de ter matado sozinho as quatro pessoas. Por conta disso, o promotor pediu a responsabilização do denunciado pelos quatro assassinatos e ainda pela tentativa de homicídio.

Com relação à morte de Santos e Genilza, Galdino foi denunciado por homicídio duplamente qualificado, com os agravantes de ter praticado os crimes por meio cruel e através de recurso que dificultou a defesa dos ofendidos.

Já pelas mortes das crianças, ele foi acusado de homicídio triplamente qualificado. Além de meio cruel e da impossibilidade de defesa das vítimas, foi também agravante o quesito de assegurar a impunidade do crime. Por último, o promotor pediu que o acusado seja condenado pela tentativa de homicídio contra o menino sobrevivente.

Segundo Malta Marques, o acusado agiu de forma consciente e voluntária, tendo a intenção de matar. “ (…) praticou, com requintes de crueldade, um bárbaro homicídio, que ficou conhecido como ‘chacina de Guaxuma’, tendo como vítima a família que morava naquele sítio”, diz um trecho da ação penal do promotor.

De acordo com o promotor, a principal testemunha, uma criança de apenas 5 anos e que conseguiu escapar, reconheceu Daniel Galdino como o executor de sua família.

g1

05/12/2016

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