Em um comunicado nas redes sociais, Podoliak classificou as alegações dos serviços de segurança russos como “absolutamente insustentáveis e absurdas”, rejeitando veementemente qualquer ligação da Ucrânia com os acontecimentos em Moscou. Por sua vez, o FSB russo afirmou que os suspeitos do ataque tinham contatos na ex-república soviética, para onde planejavam fugir.
O atentado em Moscou, reivindicado pelo grupo Estado Islâmico, chocou o mundo com a brutalidade dos acontecimentos. As autoridades russas anunciaram a detenção de 11 pessoas, incluindo quatro agressores diretamente envolvidos no ataque, que resultou em pelo menos 115 mortes.
O ex-presidente Dmitry Medvedev, vice-chefe do Conselho de Segurança russo, elevou o tom ao prometer encontrar e “destruir” os responsáveis pelo ataque, insinuando uma possível participação da Ucrânia no incidente. Entretanto, em meio a essas acusações, o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos EUA, John Kirby, descartou qualquer envolvimento ucraniano no ataque armado em Moscou.
Desde o início da guerra e das tensões entre Rússia e Ucrânia, ataques e atentados têm se tornado cada vez mais frequentes. Alvos próximos do Kremlin e das Forças Armadas russas têm sido atacados, em uma escalada de violência que coloca em xeque a estabilidade da região. A morte de figuras públicas e ataques a locais estratégicos têm aumentado a tensão e o risco de um conflito ainda maior entre os dois países.
A situação delicada entre Rússia e Ucrânia continua a despertar preocupações e especulações sobre os reais motivos por trás dos recentes atentados. Enquanto isso, a comunidade internacional observa com apreensão o desenrolar dos eventos, temendo as consequências de um conflito aberto entre as duas nações.