Ataques em Gaza na noite de Natal deixam 100 mortos; Protestos na Sérvia e prisão de opositor de Putin são destaque.

A noite de Natal em Gaza foi marcada por tragédia, sendo uma das mais letais desde o início da guerra. O Ministério da Saúde palestino informou que 100 pessoas perderam suas vidas em meio aos bombardeios que assolaram a região. O ataque ao campo de refugiados de Maghazi, localizado na área central de Gaza, resultou na morte de 70 pessoas e em dezenas de feridos, gerando comoção. Segundo o Crescente Vermelho, que é o braço da Cruz Vermelha no Oriente Médio, houve diversos bombardeios às estradas, o que impediu a chegada das ambulâncias aos hospitais, dificultando o socorro aos feridos. Tudo isso aconteceu enquanto o primeiro ministro israelense, Benjamin Netanyahu, visitava soldados no norte de Gaza e afirmava que seu governo não considerava a possibilidade de um cessar-fogo.

Enquanto isso, na Sérvia, um protesto contra o resultado das eleições levou a um cenário caótico que resultou em oito policiais feridos e 38 manifestantes presos. Os manifestantes tentaram invadir a Câmara Municipal de Belgrado, capital do país, o que acabou resultando em um confronto com as autoridades policiais. A oposição e observadores internacionais denunciaram fraudes nas eleições parlamentares que favoreceram o partido governista.

A situação se torna ainda mais preocupante com a notícia de que Alexei Navalny, principal opositor do presidente russo Vladmir Putin, foi encontrado em uma colônia penal na região do círculo ártico. Navalny estava incomunicável há duas semanas e permanece sem contato com advogados desde 6 de dezembro. A colônia penal, localizada a quase 2 mil quilômetros de Moscou, é conhecida por abrigar condenados por crimes graves, o que aumenta a preocupação com a integridade de Navalny.

Em resumo, a noite de Natal em Gaza ficará marcada como uma das mais violentas desde o início da guerra e a situação em países como Sérvia e Rússia chama a atenção para conflitos políticos e sociais que persistem em várias partes do mundo.

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