Segundo autoridades locais, as vítimas foram encontradas tanto alvejadas pelos atiradores quanto vitimadas pela inalação de fumaça proveniente do incêndio que se seguiu ao ataque. O número de mortos atualizado foi divulgado pelo Comitê de Investigação russo no último sábado, superando o balanço inicial de 93 vítimas.
Além das trágicas perdas humanas, mais de 10 pessoas foram presas em decorrência do ataque, sendo que alguns suspeitos foram detidos após uma perseguição de carro na região de Bryansk, a cerca de 350 km do local do atentado. As buscas continuam em andamento para localizar outros envolvidos.
Testemunhas relataram momentos de terror e pânico, descrevendo tiros, gritos e correrias assim que os agressores armados adentraram o local. Vídeos divulgados em redes sociais mostram cenas de caos e desespero, com pessoas tentando escapar das balas e das chamas que consumiram parte do prédio.
As autoridades russas iniciaram uma investigação de terrorismo e lançaram uma caçada aos responsáveis pelo ataque. A comunidade internacional reagiu com condenação ao episódio, com destaque para os Estados Unidos, que afirmaram não haver indícios de envolvimento ucraniano na ação.
A escalada de violência em Moscou despertou temores e incertezas na população, enquanto as investigações seguem em curso na tentativa de esclarecer os motivos e responsáveis por mais esse ato de barbárie. O clima de tensão e insegurança paira sobre a cidade, que busca se reerguer diante da tragédia que tirou a vida de dezenas de inocentes.
