Foi durante a pandemia da COVID-19 que Regina aprendeu a técnica utilizada na confecção dos produtos, e desde então, tem se dedicado a estudar e aperfeiçoar seu trabalho. Ela mesma prepara o material, retirando a fibra do tronco da bananeira e realizando a limpeza e secagem necessárias. Com a fibra pronta, a artesã monta peças que variam desde bolsas até objetos decorativos utilizados em casas e festas de casamento, além de artigos religiosos, como os oratórios.
“A Economia Solidária é primordial, pois abriu um vasto campo de conhecimento, troca de experiências, além de importante divulgação do meu trabalho, por meio das exposições e feiras. Nessas ocasiões, tenho a oportunidade de apresentar meus produtos aos alagoanos e turistas que visitam nossa cidade”, ressaltou Regina.
O diretor da Economia Solidária, Bruno Melo, revela que, assim como Regina, os empreendimentos solidários são compostos por mulheres que descobriram suas habilidades com o artesanato durante o período de pandemia.
Com o intuito de ampliar a exposição e a geração de renda para esses empreendimentos, a diretoria da Economia Solidária está buscando novos locais para disponibilizar os produtos ao público. Atualmente, os empreendimentos participam de rodízios de exposição no Maceió Shopping, Pátio Shopping e Mercado das Artes, em Jaraguá.
“Estamos buscando levar nosso artesanato para todos os cantos da cidade, espalhando cores e muita beleza produzidas pelos empreendimentos. Agora, vamos oferecer oficinas práticas de confecção dos produtos para tentar incentivar mais pessoas a participar da Economia Solidária”, acrescentou Bruno Melo.
Dessa forma, a fibra de bananeira se mostra como uma alternativa próspera para a geração de renda na Economia Solidária, promovendo o artesanato local e incentivando o empreendedorismo criativo.
