O Seminário Agosto Lilás ocorreu no auditório do CRIA, em parceria com a Secretaria de Estado da Mulher e dos Direitos Humanos (Semudh). A iniciativa teve como objetivo criar um espaço de debate, reflexão e aprendizado sobre a questão da violência doméstica, um tema de extrema relevância abordado pela campanha, que neste ano tem como tema “o que os olhos não veem, o coração sente”.
O evento contou com a presença de membros da Assistência Municipal, como a secretária Fabrícia Galindo e a superintendente de Políticas para a Mulher de Arapiraca, Glauce Costa. Além disso, a representante da superintendência de Políticas para a Mulher da Semudh, Ana Carolina, foi uma das palestrantes e compôs a frente de honra.
Na ocasião, foram realizadas palestras ministradas por profissionais capacitados na área. Ana Carolina, advogada pós-graduada em Direito da Mulher e facilitadora do programa Maria da Penha – Por Todas Elas, abordou o tema com propriedade. Além dela, a assistente social Gabriele Quirino, que também integra a equipe da Semudh, apresentou sua contribuição durante o debate.
A Prefeitura de Arapiraca tem como compromisso acolher e prestar assistência às mulheres da cidade. Por esse motivo, foi criado o Espaço Viva Mulher, o Centro de Referência e Atendimento à Mulher em Situação de Violência (Cramsv). O local oferece atendimento gratuito para mulheres que vivenciam qualquer tipo de violência, seja física, psicológica, moral, patrimonial ou sexual.
O Cramsv está localizado no bairro Canafístula, na Rua Antônio Barbosa da Silva, S/N, e o telefone para contato é 82 99809-9037. Além disso, foram informados outros números emergenciais para buscar ajuda, como a Central de Atendimento à Mulher pelo telefone 180, a Polícia Militar pelo telefone 190, a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher pelo telefone 3521-6318 e o Juizado da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher pelo telefone 3539-4217.
Essa iniciativa da Prefeitura de Arapiraca, juntamente com a Semudh, comprova o empenho e comprometimento do poder público em promover a conscientização e combate à violência doméstica, além de oferecer suporte e atendimento para as vítimas. É necessário que cada vez mais debates como este sejam promovidos, a fim de disseminar informações e estimular a mudança de comportamento da sociedade em relação a esse grave problema.
