Segundo o chefe de Gabinete de Combate às Doenças Infectocontagiosas da Sesau, o médico infectologista Renee Oliveira, a dengue pode se manifestar de diversas formas, desde casos assintomáticos até situações graves que podem levar à morte. Por isso, é fundamental que as pessoas estejam atentas aos sintomas desde o início da infecção.
A dengue clássica é caracterizada por febre alta, dores de cabeça, prostração, dores musculares, nas juntas, atrás dos olhos, diarreia e vermelhidão no corpo. Esses sintomas costumam durar de três a sete dias e representam a forma mais comum da doença. Já a dengue com sinais de alarme precede a forma grave e deve ser acompanhada de perto, pois o paciente pode apresentar dores abdominais intensas e vômitos persistentes.
Por fim, a dengue grave é a forma mais preocupante da doença, caracterizada pelo extravasamento capilar, o que pode levar a complicações severas como hipotensão, sangramentos, problemas pulmonares e até mesmo coma. A Sesau alerta que qualquer caso que não se enquadre nas formas anteriores pode evoluir rapidamente para a fase grave, exigindo atenção especial.
Além de conhecer os sintomas, a prevenção da dengue também é essencial e passa pelo combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença. Medidas simples, como tampar caixas d’água, recolher recipientes que acumulem água e manter a limpeza de áreas propícias à proliferação do mosquito, são fundamentais para evitar a disseminação da dengue.
A população deve estar engajada no combate à dengue, dedicando alguns minutos por semana para eliminar possíveis criadouros do mosquito. Essa atitude, aliada ao conhecimento dos sintomas e formas da doença, contribui significativamente para a redução dos casos e controle da dengue no estado.
