ALAGOAS – “Saiba quando e onde realizar o Teste Rápido de Detecção do HIV após o Carnaval”

No último Carnaval, muitas pessoas se expuseram ao vírus HIV devido a relações sexuais desprotegidas, violência sexual ou acidentes com materiais perfurocortantes. Mesmo com as campanhas educativas orientando sobre as medidas preventivas contra as Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) e a distribuição de 2 milhões de preservativos em Alagoas, o risco de exposição ao vírus ainda é uma realidade para muitos foliões.

Para garantir a detecção precoce do vírus e possibilitar o tratamento adequado, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) recomenda a realização do Teste Rápido de Detecção do HIV. Esse exame é fundamental para diagnosticar a presença do vírus no organismo, e é disponibilizado em todas as 102 cidades alagoanas.

Segundo a assessora técnica do Programa ISTs da Sesau, Cristina Toneal, o Teste Rápido de Detecção do HIV é realizado de forma sigilosa e o resultado sai entre 15 a 30 minutos. Ele é especialmente importante em casos de relações sexuais desprotegidas, violência sexual ou acidentes com materiais perfurocortantes.

Após a exposição ao vírus, é recomendado que as pessoas realizem o exame e, em caso de resultado negativo, repitam o teste após 30 dias. Isso se deve à chamada “janela imunológica”, que é o intervalo de tempo decorrido entre a infecção pelo HIV e a primeira detecção de anticorpos anti-HIV.

Além do Teste Rápido de Detecção do HIV, as pessoas que se expuseram ao vírus também podem realizar exames para verificar a presença de sífilis e hepatites B e C. A coleta de sangue e o acompanhamento pré e pós-exame são realizados em Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA) ou Unidades Básicas de Saúde (UBS) mais próximos de suas residências.

Em situações de exposição ao HIV, a Profilaxia Pós-Exposição (PEP), que consiste no uso de medicamentos para reduzir o risco de adquirir a infecção, é recomendada. A PEP pode ser realizada até 72 horas após a exposição ao vírus, e é seguida por um acompanhamento e repetição de exames por seis meses.

Portanto, é fundamental que as pessoas que se expuseram ao vírus HIV durante o Carnaval ou em outras situações busquem orientação e realizem os exames necessários em unidades de saúde próximas de suas residências. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado podem fazer toda a diferença na qualidade de vida das pessoas infectadas pelo vírus HIV.

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