As medidas adotadas pelo governo visam garantir o assentamento de aproximadamente 500 famílias em áreas destinadas à reforma agrária, proporcionando melhores condições de vida para mais de duas mil pessoas em situação de vulnerabilidade socioeconômica. O Governo de Alagoas tem trabalhado em parceria com diversos movimentos sociais em prol da reforma agrária, em conformidade com a Lei 8.629/1993, que regula a desapropriação de terras improdutivas.
De acordo com o Instituto de Terras e Reforma Agrária de Alagoas (Iteral), mais de 700 famílias foram assentadas durante a gestão do governo Paulo Dantas, fruto dos programas de regularização fundiária implementados. O diretor-presidente do Iteral, Jaime Silva, destacou a importância de uma política agrária que atenda às necessidades dos trabalhadores rurais, ressaltando o diálogo contínuo com os movimentos sociais e a execução de políticas públicas de acesso à terra.
Além disso, o governo de Alagoas também tem buscado solucionar conflitos históricos relacionados à reforma agrária, como o caso das terras pertencentes à massa falida das usinas Laginha e Guaxuma. Estas áreas têm sido alvo de ocupações por famílias sem-terra há mais de uma década, reivindicando sua destinação para reforma agrária.
Diante desse cenário, o governo tem buscado parcerias com órgãos federais, como o Ministério do Desenvolvimento Agrário e o Incra, a fim de garantir a regularização fundiária e a segurança dos trabalhadores rurais envolvidos nos processos de reforma agrária. A expectativa é que essas ações beneficiem não apenas as famílias diretamente envolvidas, mas também contribuam para o desenvolvimento socioeconômico das áreas rurais do estado de Alagoas.