ALAGOAS – Reforma agrária avança em Alagoas: Estado beneficia mais de 2 mil pessoas e assenta 700 famílias camponesas em 2024

No dia 17 de abril de 2024, o governo do Estado de Alagoas anunciou a continuidade das ações em prol da reforma agrária, com o objetivo de beneficiar mais de 2 mil pessoas até o final do ano. Essa iniciativa já contemplou cerca de 700 famílias camponesas nos últimos dois anos, demonstrando um avanço significativo nas políticas de regularização fundiária do estado.

As medidas adotadas pelo governo visam garantir o assentamento de aproximadamente 500 famílias em áreas destinadas à reforma agrária, proporcionando melhores condições de vida para mais de duas mil pessoas em situação de vulnerabilidade socioeconômica. O Governo de Alagoas tem trabalhado em parceria com diversos movimentos sociais em prol da reforma agrária, em conformidade com a Lei 8.629/1993, que regula a desapropriação de terras improdutivas.

De acordo com o Instituto de Terras e Reforma Agrária de Alagoas (Iteral), mais de 700 famílias foram assentadas durante a gestão do governo Paulo Dantas, fruto dos programas de regularização fundiária implementados. O diretor-presidente do Iteral, Jaime Silva, destacou a importância de uma política agrária que atenda às necessidades dos trabalhadores rurais, ressaltando o diálogo contínuo com os movimentos sociais e a execução de políticas públicas de acesso à terra.

Além disso, o governo de Alagoas também tem buscado solucionar conflitos históricos relacionados à reforma agrária, como o caso das terras pertencentes à massa falida das usinas Laginha e Guaxuma. Estas áreas têm sido alvo de ocupações por famílias sem-terra há mais de uma década, reivindicando sua destinação para reforma agrária.

Diante desse cenário, o governo tem buscado parcerias com órgãos federais, como o Ministério do Desenvolvimento Agrário e o Incra, a fim de garantir a regularização fundiária e a segurança dos trabalhadores rurais envolvidos nos processos de reforma agrária. A expectativa é que essas ações beneficiem não apenas as famílias diretamente envolvidas, mas também contribuam para o desenvolvimento socioeconômico das áreas rurais do estado de Alagoas.

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