Alagoas reduz em mais de 90% a incidência de zika e chikungunya no Estado

Marcando o Dia Nacional de Combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zyca e chikungunya, celebrado no dia 8 de dezembro, representantes das três esferas da administração pública participaram de uma reunião, na sede da Defesa Civil, onde foram apresentados os dados das doenças e as ações propostas para o próximo ano, além de uma inspeção a um imóvel abandonado na capital alagoana.

Na ocasião, o secretário de Estado da Saúde, Christian Teixeira, representando o governador Renan Filho, destacou os avanços obtidos no último ano pela gestão estadual. “Os números de casos de dengue de 2017 caíram em mais de 80%, em relação aos do ano passado, os de zika, superior a 95% e chikungunya 96%. São números que demonstram o sucesso do trabalho realizado com dedicação pelo Governo do Estado em parceria com os municípios e o governo federal”, destacou o gestor da pasta da Saúde.

Apesar dos números positivos, a população não pode esmorecer na luta e fiscalização aos focos de reprodução do mosquito. “As ações continuam e todos devem se manter alerta, continuando a exercer o seu papel de cidadão evitando o acúmulo de água parada nas casas e acionando as autoridades quando necessário. Agindo assim estarão garantindo sua própria saúde, a de seus familiares e vizinhos”, ressaltou Christian.

O coordenador estadual de Proteção e Defesa Civil, Major Moisés de Melo, destacou o papel dos municípios em promover ações de educação e combate. “Palestras nas escolas, trabalhos sistemáticos de recolhimento de pneus e averiguação em prédios e casas abandonadas são algumas das ações que desenvolvemos em conjunto com a Sesau e os municípios ao longo deste ano e devem continuar até que o combate ao mosquito seja integral em Alagoas”, explicou o Major.

Segundo a gerente de Vigilância e Controle de Doenças Transmissíveis da Sesau, Daniele Castanha, os números foram diminuídos graças a ações como a realizada em parceria com a Universidade de Ciências de Saúde de Alagoas (Uncisal) que mapeou residências nos bairros do Trapiche e Vergel, reunindo 153 acadêmicos da instituição, e o projeto “Todos contra o Aedes aegypti”, em parceria com editora Ensinart, que envolveu 23 mil alunos de 23 escolas da rede pública de ensino.

“Iniciativas como essas, envolvendo a comunidade acadêmica e a população, multiplicam conhecimento e reforçam a ideia de que o combate ao mosquito é uma responsabilidade de todos”, reforçou Daniele.

Fiscalização – Após a reunião, os gestores realizaram uma vistoria em residência abandonada no bairro do Prado, em Maceió, acompanhados por agentes de endemias do Estado.

No local, foram encontrados diversos focos de reprodução do mosquito, incluindo uma piscina já há muito tempo desativada e caixa d’água destampada. O secretário estadual do Meio ambiente e Recursos Hídricos de Alagoas, Alexandre Ayres, destacou que a identificação de locais assim acontece de forma contínua.

“O trabalho dos órgãos de fiscalização é realizado frequentemente ao longo de todo ano. Com a chegada do verão, as ações serão intensificadas, trazendo mais segurança e tranquilidade para os habitantes do estado”, reforçou o secretário.

Microcefalia – Christian Teixeira lembrou ainda que o estado oferece assistência a todos os bebês que nasceram portando microcefalia, doença relacionada ao zika vírus. “A gestão estadual está apta a ofertar o melhor tratamento possível a essas crianças. Atuando sempre com parcerias importantes, com órgãos públicos e privados, podemos garantir que esses pequenos alagoanos recebam toda a ajuda que precisam ao mesmo tempo em que agimos de forma preventiva para que essa verdadeira tragédia humanitária não torne a se repetir”, falou o secretário.

Ascom – 08/12/2017

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