O teste da orelhinha é feito ainda na maternidade, nos primeiros dias de vida do bebê, e consiste na colocação de um fone acoplado a um computador na orelha do bebê, que emite sons de fraca intensidade e recolhe as respostas que a orelha interna do bebê produz. O procedimento é realizado enquanto o bebê está dormindo, e é indolor, não machuca, não precisa de picadas ou do sangue do bebê, não tem contraindicações e dura em torno de 10 minutos.
De acordo com a fonoaudióloga Juliana Gomes, do Hospital da Mulher Drª Nise da Silveira, após a realização do teste, é possível identificar o diagnóstico para o início do tratamento precoce das alterações auditivas. Ela destaca que o teste da orelhinha é fundamental para detectar problemas e alterações no sistema auditivo dos recém-nascidos, prevenindo futuros problemas no desenvolvimento da linguagem e da fala.
O secretário de Estado da Saúde, Gustavo Pontes de Miranda, ressalta a importância do teste da orelhinha logo após o nascimento do bebê, juntamente com outras análises clínicas para garantir a saúde do recém-nascido. Ele enfatiza que todos os bebês têm o direito de realizar o teste da orelhinha na maternidade, visando um diagnóstico precoce e, se necessário, um encaminhamento para tratamento, diminuindo os riscos de possíveis agravamentos no problema auditivo.
Portanto, a Sesau faz um alerta aos pais sobre a importância da realização do teste da orelhinha, uma vez que o diagnóstico precoce de problemas de audição em recém-nascidos é fundamental para garantir um tratamento eficaz e minimizar o impacto desses problemas no desenvolvimento da criança. É um direito de todos os bebês e uma atitude essencial para assegurar a saúde auditiva e o bem-estar das crianças desde o início de suas vidas.