Essas duas iniciativas simultâneas tinham como objetivo facilitar o acesso dos alagoanos interessados em se tornar doadores voluntários de sangue e medula óssea. Além disso, o Hemoal buscava manter o estoque de sangue estável para atender à demanda transfusional e aumentar o número de alagoanos cadastrados no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome), que atualmente dispõe de mais de 63 mil voluntários.
Para se cadastrar como doador de medula óssea, o voluntário precisava ter entre 18 e 35 anos, portar documentos como CPF ou RG, além de um comprovante de residência. O cadastro era realizado mediante o preenchimento de um formulário e a doação de 5 ml de sangue, que seria submetido a um exame laboratorial para obter o código genético necessário.
Já para a doação de sangue, os voluntários precisavam estar em boa saúde, ter peso igual ou superior a 50 quilos e idade entre 16 e 69 anos. Menores de 18 anos deveriam estar acompanhados dos pais, portando os respectivos documentos de identificação. Além disso, pessoas que tivessem contraído doenças como Chagas, AIDS, sífilis e hepatite após os 11 anos não podiam realizar a doação.
No caso de doadores habituais que desejassem repetir o procedimento, era necessário respeitar um intervalo de dois meses para homens e três meses para mulheres. Essas ações são de extrema importância para garantir o abastecimento adequado de sangue no estado de Alagoas e aumentar as chances de encontrar doadores compatíveis para transplantes de medula óssea.