Segundo o fonoaudiólogo Denisson de Melo, a disfagia não é algo normal e deve ser tratada o mais rápido possível, com o auxílio da equipe da Atenção Primária do município de residência. Esse distúrbio pode trazer complicações graves, especialmente para pessoas que já possuem outras condições de saúde.
No HGE, o Serviço de Fonoaudiologia desempenha um papel fundamental na assistência multidisciplinar, contribuindo para a redução do tempo de internação e evitando reinternações por pneumonia aspirativa. Isso não apenas melhora a qualidade de vida dos pacientes, mas também evita complicações mais sérias, como tosse, aspiração e problemas pulmonares.
Um caso destacado é o da aposentada Josefa Maria da Anunciação Acioli, de 78 anos, que foi acometida pela disfagia após sofrer um AVC. Ela ressalta a importância do atendimento médico e do acompanhamento dos fonoaudiólogos para melhorar sua qualidade de vida e superar a dificuldade de deglutição.
Para conscientizar sobre a disfagia, a equipe de Fonoaudiologia do HGE realizou diálogos entre diversos profissionais de saúde, visando esclarecer dúvidas e enfatizar a importância do cuidado precoce e adequado.
Denisson de Melo reforça a importância do tratamento da disfagia, que envolve toda a equipe multidisciplinar e pode incluir desde medicações até intervenções cirúrgicas. Ele também destaca orientações simples para reduzir o risco da condição, como evitar alimentos secos, mastigar bem os alimentos e nunca se deitar após as refeições.
Portanto, a busca por atendimento fonoaudiológico é crucial para pacientes que enfrentam a disfagia, pois ajuda a melhorar a qualidade de vida e prevenir complicações sérias. É fundamental estar atento aos sintomas e buscar ajuda especializada o quanto antes.
