A ideia de levar o artesanato produzido no sistema prisional para o Congresso Brasileiro de Direito Administrativo surgiu quando uma advogada visitou a loja da Fábrica de Esperança, localizada no Pontal da Barra, em Maceió. Lá, ela se encantou com as peças e decidiu trazer essa iniciativa para o evento.
Muitos participantes se mostraram surpresos ao descobrirem que as bolsas foram feitas dentro do sistema prisional e parabenizaram a iniciativa de levar a arte para o Congresso. Essa ação tem o objetivo de mostrar que é possível a ressocialização e a reinserção dos reeducandos na sociedade através do trabalho e da capacitação.
A Seris, por sua vez, está aproveitando o evento para mostrar o trabalho de reeducandos de Alagoas. Com um estande no local, em Jaraguá, a secretaria conta com uma loja na Galeria Mulher Rendeira, que expõe cerca de 150 peças de crochê, filé e madeira, produzidas por artistas alagoanos.
Além disso, a parceria com a organização do Congresso Brasileiro de Direito Administrativo também contribui para divulgar as ações e projetos desenvolvidos pelo governo de Alagoas. Através dessa iniciativa, o estado mostra o compromisso com a ressocialização e inclusão social dos reeducandos, ao oferecer oportunidades de trabalho e capacitação.
A loja da Fábrica de Esperança, que foi reaberta no mês passado, no Pontal da Barra, em Maceió, está aberta para visitação tanto dos alagoanos quanto dos turistas. Lá, é possível conhecer e apreciar o trabalho dos reeducandos, que utilizam a arte como forma de expressão e reinserção na sociedade.
A bolsa-carteira feita com mão de obra carcerária foi uma das atrações do Congresso Brasileiro de Direito Administrativo deste ano e chamou a atenção dos participantes, que reconheceram a qualidade e o valor desse trabalho. Essa parceria é uma forma de destacar o potencial da arte produzida no sistema prisional e incentivar a reintegração dos reeducandos na sociedade.
