AL é um dos 5 Estados onde contas públicas não se deterioraram, aponta estudo

Levantamento foi feito pelo economista Raul Velloso, a pedido do jornal O Estado de São Paulo

Governador ressalta que atualmente Alagoas dá exemplo ao Brasil com pagamento da folha em dia, concessão de aumento salarial e investimentos, sobretudo em saúde, educação, segurança pública e infraestrutura rodoviária

Alagoas foi destaque em levantamento feito pelo economista Raul Velloso, a pedido do jornal O Estado de São Paulo. O especialista em contas públicas revelou que Alagoas, Paraná, Ceará, Maranhão e Piauí foram os únicos cujas contas não se deterioraram nos últimos três anos.

O material ganhou destaque, nesta terça-feira (16), nos principais sites de notícia do país: Estadão, Veja, Isto É e Época Negócios. Velloso analisou a situação fiscal das 27 unidades da federação. “Antes, os exemplos que emanavam daqui eram negativos. Hoje, Alagoas dá exemplo ao Brasil. A gente aqui pagou a folha em dia, concedeu aumento salarial e fez investimentos, sobretudo em saúde, educação, segurança pública e infraestrutura rodoviária”, disse o governador Renan Filho à Agência Alagoas.

O Governo do Estado fez um ajuste fiscal que melhorou suas contas: o resultado passou de um déficit acumulado de R$ 548 milhões, entre 2011 e 2014, para um superávit de R$ 943 milhões, aponta o estudo de Velloso. Para isso, segundo a publicação, foi necessário adotar medidas como a redução de 30% no número de cargos comissionados e o fim de cinco secretarias estaduais.

Ainda conforme a publicação, “o governo de Renan Filho conseguiu elevar a receita, alterando seus tributos. A alíquota do ICMS sobre produtos supérfluos, como joias, passou de 12% para 27%, enquanto a do álcool caiu de 25% para 23%. Essas alterações também fizeram com que a avaliação do Tesouro em relação à capacidade de pagamento do Estado saísse de C, em 2016, para B, em 2017”.

Consultado pela Agência Alagoas, o secretário da Fazenda, George Santoro, disse que desde 2015, o Governo do Estado executa um trabalho de contenção de gastos e de melhoria nos processos de arrecadação.

“Isso vem permitindo que o Estado enfrente a crise e também traga novos investimentos para gerar novos empregos aos alagoanos. Isso foi muito importante para a gente: readquirir a capacidade de investimento para melhorar as ações em saúde, educação e infraestrutura”, afirmou Santoro.

Descompasso

Em desajuste fiscal, porém, estão Estados como Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Outros seguem o mesmo caminho de descompasso, a exemplo de Goiás, Pernambuco e Sergipe. Com a arrecadação em queda por causa da crise e uma folha de pagamento ‘mais cara’, eles não conseguiram fechar as contas e acumularam um déficit histórico no fim de 2017: saíram de um resultado positivo de R$ 16 bilhões em suas contas para um déficit de R$ 60 bilhões, aponta o estudo. Com um déficit de R$ 3 bilhões em 2017, a situação de São Paulo ficou estável no período.

Agência Alagoas

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