Aeroporto recebe ações de combate ao trabalho infantil

Com objetivo de programar ações estratégicas voltadas à erradicação do trabalho infantil em Alagoas, com foco no Aeroporto Zumbi dos Palmares, técnicos da Secretaria da Assistência e Desenvolvimento Social de Alagoas (Seades), do Ministério do Trabalho e do Fórum de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil e Proteção ao Adolescente Trabalhador (Fetipat), juntamente com representantes dos municípios de Maceió, Messias e Rio Largo, reuniram-se nesta quinta-feira (14) no Auditório da Infraero.

O encontro de alinhamento foi um momento em que os profissionais puderam discutir estratégias para proteger crianças e adolescentes e traçar medidas emergenciais, fortalecendo os municípios e a Infraero para atuarem de forma concreta na identificação, prevenção e retirada do trabalho infantil aquelas crianças que executam algum tipo de ofício de forma irregular naquela localidade.

Entre as questões colocadas em pauta, estiveram a criação de uma estrutura para  atendimento sobre a violação de direitos de crianças e adolescentes ocorridas no interior do aeroporto, a realização de uma campanha de combate ao trabalho infantil com foco na conscientização dos usuários, além de avisos sonoros e cartazes em todos os pontos de circulação de passageiros com mensagens alertando aos viajantes para não consumir produtos e serviços oferecidos por crianças e adolescentes.

Na avaliação da superintendente da Assistência Social da Seades, Elisberlânia Correia, a erradicação do trabalho infantil é uma luta que deve ser enfrentada por todos os atores que valorizam e lutam para preservar os direitos da criança e do adolescente.

“Encontros como esse são importantes para estamos todos alinhados. O combate a exploração e ao trabalho infantil não é algo que a Seades pode fazer sozinha. Estamos juntos com o Fetipat, com o Ministério do Trabalho, assim como contamos com a população, que pode fazer sua parte denunciando esse tipo de situação através do Disque 100”, disse

Para a coordenadora geral do Fetipat/AL, Railene Cunha, o trabalho infantil é uma das formas de exploração mais difundidas e que, por isso, pode parecer invisível aos olhos. “É necessário um enfrentamento total de tal prática para proteger as crianças que não têm oportunidades e que são o futuro do nosso Estado”, concluiu.

Ascom – 15/12/2017

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