Acusado de corrupção, Bolsonaro vira ‘tigrão’ para cima dos jornalistas

Cada vez mais acuado devido às inúmeras denúncias de corrupção em seu governo, o presidente Jair Bolsonaro tem intensificado seu ‘esporte preferido’, que é atacar jornalistas, de preferência mulheres. Nos últimos dias tem sido uma constante as tiradas irônicas, mal humoradas e agressivas como o presidente se reporta aos profissionais de imprensa que o acompanham nas inúmeras viagens sem sentido pelo país a fora.

Sempre destemperado quando questionado sobre o uso de máscara de proteção facial, cheques suspeitos de Fabrício Queiroz para sua esposa, enriquecimento fantástico do seu filho zero um, assassinato brutal da vereadora Marielle Franco e, mais recentemente, o imbróglio da compra suspeita da vacina Covaxin, entre outras graves denúncias que só se acumulam ao longo do seu quase fim de mandato.

Jair Bolsonaro, como bom filhote da ditadura, tem predileção pelo autoritarismo, se valendo do cargo e dos vários seguranças que o acompanha, para praticar sua verborragia preferida tacando sarrafos nos jornalistas.

O presidente, provavelmente por covardia, não tem coragem de ir até as salas dos donos dos veículos de comunicação que lhe são desfavoráveis no momento. Para eles, Bolsonaro não passa de um tchutchuco, enquanto que com os repórteres é um tigrão, cheio de dentes e ameaçador. Queria ver Bolsonaro meter os pés na porta da sala dos donos da Globo, Estadão, Folha de S. Paulo, CNN, Band e outras tantas empresas de comunicação, a chamada mídia corporativa.

Cabe aos chefões das redações e seus respectivos donos de veículos de comunicação darem um basta neste presidente fanfarrão que adora atacar jornalistas, na maioria das vezes mulheres.

É inadmissível que nós jornalistas de todas as vertentes fiquemos imóveis diante da crescente campanha violenta que promove o presidente contra nosso ofício de informar à sociedade.

Essa ojeriza presidencial contra os profissionais da imprensa que não sejam dóceis pode levar a uma onda de violência, já que os apoiadores do presidente, em sua maioria, são pessoas que têm acesso a armas e outras formas de intimidação.

Precisamos urgentemente que as entidades representativas dos jornalistas, como a Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) e Associação Brasileira de Imprensa (ABI) ajam acionando as instituições da República para responsabilizar o presidente por toda e qualquer ação violenta de agressão ou intimidação que venha a sofrer os profissionais de imprensa.

A obstrução do trabalho da imprensa é antidemocrática e se espera dos poderes Legislativo e Judiciário uma posição firme em defesa dos direitos humanos e da civilidade na convivência entre cidadãos de diferentes opiniões.

Em suas lives bregas, transmitidas às quintas-feiras, Bolsonaro sempre usa termos pejorativos para mais ataques à imprensa, jornalistas e instituições como o Supremo Tribunal Federal (STF). Ele parece ‘imparável’ na sua sanha transloucada de defesa, partindo para o ataque frontal, sempre usando termos chulos e até palavrões.

Bolsonaro se mostra cada vez mais um despreparado completo para o cargo que exerce. Nunca na história deste país tivemos um presidente tão avesso aos bons costumes e a vida civilizada.

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