Atualmente, o empresário concentra parte de seu patrimônio, avaliado em R$ 12 bilhões, no family office Península, que gere e investe o seu patrimônio. A partir desse fundo, Abilio mantém participações em diversas empresas, incluindo o Carrefour Brasil e o Carrefour França, a Wine, a Oncoclínicas e a Padaria Benjamin. Esta última é a aposta mais recente de Abilio, seguindo a fórmula mais parecida com as origens da família Diniz: uma padaria com pão fresco, doces e quitutes diversos.
A Benjamin, operação concentrada em São Paulo, foi adquirida por Abilio em 2015, contando com a injeção de capital de Jorge Paulo Lemann, através do Innova Capital. A rede, antes conhecida como Benjamin Abrahão, teve uma história de sucesso, perseguindo um plano de expansão na capital paulista, com mais de uma dezena de unidades. Além disso, modernizou a marca, mudando o nome para apenas Benjamin, e ampliou o cardápio, incluindo produtos próprios.
Toda essa trajetória de sucesso e investimentos levanta a questão: quem será o sucessor de Abilio nos negócios da família? A perda de um filho um ano e meio antes de morrer foi descrita pelo empresário como o “golpe mais duro”, aumentando a importância da escolha de um sucessor capaz de dar continuidade ao legado deixado por Abilio.
Assim, a história de Abilio Diniz nos mostra como uma origem simples, a partir de uma padaria familiar, pode se transformar em um verdadeiro império empresarial, com investimentos em diferentes áreas e um legado a ser perpetuado por gerações futuras.